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MODELAR É UMA ARTE QUE TODOS PODEM FAZER

  • Foto do escritor: HOP TELEVISION
    HOP TELEVISION
  • 22 de mar. de 2021
  • 6 min de leitura

Atualizado: 29 de jul. de 2022

Em uma tarde nublada, com todos indícios de que iria chover, nós cobrimos uma tarde de Photoshooting, conhecendo um pouquinho de cada um dos envolvidos nos clicks e o início de um projeto cheio de oportunidades.


De uma vontade, a um projeto que se iniciou no coração de Andresa Vaz, (26), a mato-grossense que veio para Uberlândia em busca de uma porta aberta para introduzir o seu lado "B" da vida de modelo.


Uma jovem que hoje trabalha na área, mas que já buscou fazer seus clicks fora de agências, e que tem uma paixão pela liberdade corporal.

Foto: Túlio Andrade e Lídia Freitas

E com a ajuda de seu companheiro Jonathan Rosa, (28), os dois somam em um projeto que busca dar mais visibilidade para o meio urbano, valorizando lugares e espaços que não são tão bem aceitos pela indústria da moda. Afim de dar oportunidades para aqueles que buscam aumentar o seu material, indo desde fotógrafos à modelos mais tímidos ou que já tem uma experiência na área.

Foto: Túlio Andrade e Lídia Freitas

Andresa deu início ao projeto Out Of Fashion com um grupo de amigos, que foram convidados para fazer um Photoshooting street. Tema este, que a Andresa se sente mais próxima, por gostar de mostrar a beleza da cultura da cidade.


A ideia do Photoshooting ou sessão de fotos, no estilo street, liga todos os envolvidos do projeto, pois mostra que não é um estúdio bem iluminado e bem preparado que faz uma boa foto, que não é poses, estilos de roupas ou um basal só de agências que prevalece na hora de fotografar.


Ela buscou ao máximo compartilhar com todos que estavam presentes, que deveria ter leveza e autoria nas poses, porque naquele momento, eles deveriam e teriam que ser eles mesmos.


Para mostrar que a rua também é um estúdio de fotografia e uma passarela, como referência para a moda, para exibir o não convencional. Ou seja, fotos fora de estúdios, não editoriais, dando origem a um projeto filantrópico e orgânico. Para conseguir usar a arte livre facial, performance corporal, o vintage (externo contemporâneo) da rua para dentro do projeto.

Foto: Túlio Andrade e Lídia Freitas

Esse é um projeto que Andresa não busca só modelos de agência, mas também pessoas de fora do mundo agenciado, e que tenha a arte dentro de si, para não mostrar que existe padrão, que a indústria da moda costuma colocar, ela quis expor que estereótipos diferentes são traços lindos que todo mundo precisa ver juntamente com a beleza do externo.


Em razão de que todos podem modelar, para sobressair dos padrões de roupa, estética e estilo que as agências costumam colocar em cima dos modelos, "Porque cada um tem sua essência", disse Andresa.


A ARTE SEM PADRÕES

O projeto Out Of Fashion quer quebrar o tabu de como as agências trabalham, os padrões que a área da moda ressalta, querem tirar a vergonha dos jovens na hora de fazer os ensaios e transmitir uma melhor expressão corporal.


O propósito é abrir as portas para aqueles que ficam mais inibidos na hora de fotografar ou desfilar, não consegue encaixar o seu eu nos projetos que vai ser abordado nos trabalhos, que poderá ajudar os modelos a perder o nervosismo na hora de fazer o ofício.


Porque modelar vai além de só parar e fazer uma pose, modelar você tem que saber a pegada do ensaio que você está a modelar para conseguir entrar na mesma sintonia do job.


Isso foi um aspecto que Andresa muito manifestou com os amigos no ensaio, para que todos buscasse comodidade em um estúdio na rua, com as luzes externas (sol), com ambientes mais rústicos, coloridos e floridos sem produção artificiais, onde todo mundo vai se produzir do seu jeito!

Foto: Túlio Andrade e Lídia Freitas

Esse é um projeto mais teatral porque usa mais o lado da performance, os “caras e bocas” que pode ser feito de uma forma livre e de cada um.


Ela convidou os amigos que no momento mais estavam na mesma pegada que ela, por gostar de liberdade de expressão e para agregar no portfólio de todos, visto que para ser modelo é bom ter material, e bem produzido, mesmo que de forma caseira.


POR DE TRÁS DAS LENTES

Tulio Andrade e Lídia Freitas, um casal que abraçaram o desafio de fotografar o shooting street sem muito entender a pegada do projeto, mas que o desafio maior não era as fotografias ao ar livre, mas sim como seria as estilo das fotos, como seria as pessoas, os ambientes e cenários a ser fotografado.


Mas que independente das novas experiências, tudo é uma expansão no meio profissional deles, uma bagagem de crescimento a ser carregada em seus olhos e técnicas usadas no ato de registrar um bom ângulo dos modelos.

 

Gabriel Edson Alves, (30), não se via como modelo por não se encaixar no perfil, no entanto sempre gostou de tirar fotos. Quando recebeu a proposta para ser modelo, estranhou o fato, por conta de seu estilo diferente, cheio de tatuagens e dread, apesar disso, não deixou de investir, entretanto nos contou que a nova experiência ainda lhe deixa um pouco nervoso.


Mas que se sentiu ele mesmo durante os ensaios e muito realizado com a proposta de poder fazer parte do projeto, em razão das portas que podem se abrir na área, em um futuro próximo, mesmo que saia do padrão que é imposto pela indústria da moda.

Foto: Túlio Andrade e Lídia Freitas
 

Marina Vitória de Araújo Camargos, (22), ou “Mavie” para os amigos de trabalho, veio do teatro de rua para as passarelas e ensaios fotográficos. Durante um bate-papo, ela nos contou que no teatro ela se sentia uma outra pessoa, agora modelo, ela se encontrou, sentimento este que surgiu da boa experiência que vivenciou nesse meio artístico.


Sobre a proposta do projeto, ela abraçou com muito prazer, pois segundo Mavie, é nele que ela consegue entender o que é fazer uma produção independente, capaz de dar o seu toque e o seu jeito, sendo de fato aquilo que você quer ser e não algo engessado.

Foto: Túlio Andrade e Lídia Freitas
 

Lynda Innês Maria da Silva Cordeiro, (18), nos contou que quando criança, já se via modelo e que estava sempre de salto alto, parada em poses para ser fotografada. E foi durante as brincadeiras de vestir as roupas da sua mãe, que viu o gosto pela moda e investiu na carreira com o apoio do país.


Quando teve a proposta de fazer parte do projeto, se sentiu realizada, porque ao longo de sua trajetória não teve oportunidade de fazer projetos assim, a não ser quando ela mesmo produzia seus conteúdos. O fato do projeto vir e fazer ela ser ela mesmo dentro da sua área de trabalho é um sonho, o que fez os seus olhos brilharem.

Foto: Túlio Andrade e Lídia Freitas
 

Paulo Ricardo Alves Batista, (18), veio da cidade pequena, contudo, já tinha o gosto por fotos. Foi quando chegou em Uberlândia, que viu a oportunidade na carreira de ser modelo.


Um fato que o faz se sentir esperançoso é ver os resultados de suas fotos, visto que cada click é uma experiência diferente, que o faz ver que isso se encaixa com o seu padrão de modelo.


A proposta fez com que ele se sentisse em casa, pelo projeto pedir coisas mais naturais e pessoais e nos acrescentou que esse é mais um projeto que irá dar um up em sua carreira, por conta das experiências novas vividas no ensaio.

Foto: Túlio Andrade e Lídia Freitas
 

Marina Roberta de Oliveira Voigt, (29), nos contou que o fato de modelar veio da paixão pela moda. Seu sonho é ser estilista, visto que já produz suas próprias roupas, ponto este, que ligou ela com a Andresa, tendo elas o mesmo interesse pela moda e por fazer um projeto agencial juntas.


Quando recebeu a proposta para participar do projeto, foi o famoso “o universo conspira a favor”, pois ela já estava disposta a se juntar com outras meninas para fazer um projeto como este, por sair fora da caixa e agregar em materiais para sua carreira.


No entanto, ela ficou meio insegura, pelo motivo de não ter um roteiro pré-determinado, sem ter ninguém supervisionando o processo de troca de roupa, de maquiagem e todos os aspectos.


Apesar disso, a mesma nos disse que foi tudo muito gostoso de se fazer, pelo fato de todo mundo estar seguindo seu ritmo, seu estilo e suas performances, algo totalmente fora dos padrões, que deixa portas abertas para uma nova experiência e que faz ela entrar nos “personagens” que irá somar com seu currículo.

Foto: Túlio Andrade e Lídia Freitas

POR FORA DOS PADRÕES

O respeito acima de tudo deve ser praticado independente do que é considerado padrão, seja de beleza, de vida, corpo, comportamento e opiniões. A moda é o retrato do trabalho de várias pessoas com diversos estereótipos e não os respeitar, é mostrar que fugimos do incluir, do aceitar e do principal, que é o entendimento de que existe espaço para todos.

 

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texto por: Emilly Alicie e Brunno Lifonso

 
 
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